Do pôr do Sol àquela luz sagrada,
Eu perdia-me... ó hora doce e breve!...
Meu peito junto ao seu colo de neve.
— Numa contemplação vaga e elevada
Nossas almas se erguiam, como deve
Erguer-se uma alma à luz afortunada.
Do mar se ouvia a grande voz chorada.
— Palpitavam as pombas no ar leve.
Eu então perguntei-lhe, baixo e brando:
— Em que mundo de luz é que caminhas?
Que torre está tua alma arquitetando?
Ela travando as suas mãos nas minhas
Me disse, ingênua, então: — Estou cismando
No que dirão, no ar, as andorinhas.
Eu perdia-me... ó hora doce e breve!...
Meu peito junto ao seu colo de neve.
— Numa contemplação vaga e elevada
Nossas almas se erguiam, como deve
Erguer-se uma alma à luz afortunada.
Do mar se ouvia a grande voz chorada.
— Palpitavam as pombas no ar leve.
Eu então perguntei-lhe, baixo e brando:
— Em que mundo de luz é que caminhas?
Que torre está tua alma arquitetando?
Ela travando as suas mãos nas minhas
Me disse, ingênua, então: — Estou cismando
No que dirão, no ar, as andorinhas.
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