Hoje voltas-me o rosto, se a teu lado
passo; e eu baixo os meus olhos se te avisto.
E assim fazemos, como se com isto
pudéssemos varrer nosso passado.
Passo, esquecido de te olhar – coitado!
Vais – coitada! – esquecida de que existo:
como se nunca tu me houvesses visto,
como se eu sempre não te houvesse amado!
Se, às vezes, sem querer, nos entrevemos;
se, quando passo, teu olhar me alcança,
se os meus olhos te alcançam, quando vais,
– ah! só Deus sabe e só nós dois sabemos! –
volta-nos sempre a pálida lembrança
daqueles tempos que não voltam mais!
passo; e eu baixo os meus olhos se te avisto.
E assim fazemos, como se com isto
pudéssemos varrer nosso passado.
Passo, esquecido de te olhar – coitado!
Vais – coitada! – esquecida de que existo:
como se nunca tu me houvesses visto,
como se eu sempre não te houvesse amado!
Se, às vezes, sem querer, nos entrevemos;
se, quando passo, teu olhar me alcança,
se os meus olhos te alcançam, quando vais,
– ah! só Deus sabe e só nós dois sabemos! –
volta-nos sempre a pálida lembrança
daqueles tempos que não voltam mais!
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