Primeiro, a fábula mais antiga, a de Esopo:
Um Lobo descobriu um Cordeiro que vagueava longe do rebanho, e sentiu alguma compunção com relação a tirar a vida de uma criatura tão desamparada, sem alguma desculpa plausível. Assim procurou ansiosamente uma alegação que justificasse uma retaliação e disse por fim:
"Ano passado, senhor, você me insultou grosseiramente."
"Isso é impossível, senhor", berrou o Cordeiro, "porque eu ainda não tinha nascido."
"Bem", replicou o Lobo, "você se alimenta em meus pastos."
"Isso não pode ser", respondeu o Cordeiro, "porque eu ainda não como grama."
"Você bebe de minha fonte, então", continuou o Lobo.
"Realmente, senhor", disse o pobre Cordeiro, "eu ainda não bebi nada além do leite de minha mãe."
"Bem, de qualquer maneira", disse o Lobo, "eu não vou embora sem meu jantar"
E pulou sobre o Cordeiro e o devorou sem mais cerimônias.
Outra versão da fábula de Esopo:
Um lobo viu um cordeiro que bebia água de um rio e pretendeu acobertar-se com um motivo razoável para devorá-lo. Assim, embora estivesse acima da corrente, acusou o cordeiro de enlamear a água e de impedi-lo de beber. O outro respondeu que bebia com a ponta dos lábios e que, além disso, era-lhe impossível, estando abaixo da corrente, fazer qualquer coisa com a água que fluía acima.
Rechaçado nesse ponto, disse o lobo:
— Sim, mas no ano passado você insultou meu pai.
— Eu! Mas eu nem mesmo era nascido no ano passado!
— Muito bem, retomou o lobo: Você pode ter todo tipo de boas razões; quanto a mim, isso não me impedirá de devorá-lo.
Vê-se muito isso: para aquele que está determinado a agir com injustiça, as justas razões não têm a menor força.
A seguir, a de Fedro:
"Ano passado, senhor, você me insultou grosseiramente."
"Isso é impossível, senhor", berrou o Cordeiro, "porque eu ainda não tinha nascido."
"Bem", replicou o Lobo, "você se alimenta em meus pastos."
"Isso não pode ser", respondeu o Cordeiro, "porque eu ainda não como grama."
"Você bebe de minha fonte, então", continuou o Lobo.
"Realmente, senhor", disse o pobre Cordeiro, "eu ainda não bebi nada além do leite de minha mãe."
"Bem, de qualquer maneira", disse o Lobo, "eu não vou embora sem meu jantar"
E pulou sobre o Cordeiro e o devorou sem mais cerimônias.
Outra versão da fábula de Esopo:
Um lobo viu um cordeiro que bebia água de um rio e pretendeu acobertar-se com um motivo razoável para devorá-lo. Assim, embora estivesse acima da corrente, acusou o cordeiro de enlamear a água e de impedi-lo de beber. O outro respondeu que bebia com a ponta dos lábios e que, além disso, era-lhe impossível, estando abaixo da corrente, fazer qualquer coisa com a água que fluía acima.
Rechaçado nesse ponto, disse o lobo:
— Sim, mas no ano passado você insultou meu pai.
— Eu! Mas eu nem mesmo era nascido no ano passado!
— Muito bem, retomou o lobo: Você pode ter todo tipo de boas razões; quanto a mim, isso não me impedirá de devorá-lo.
Vê-se muito isso: para aquele que está determinado a agir com injustiça, as justas razões não têm a menor força.
A seguir, a de Fedro:
Um lobo e um cordeiro, impelidos pela sede, tinham vindo ao mesmo regato; o lobo estava mais acima e o cordeiro muito mais abaixo. Então o ladrão, incitado pela goela insaciável, alegou um pretexto para uma disputa.
Disse: "Porque turvaste a minha água, enquanto estou bebendo?"
O cordeiro, temeroso, respondeu: "Diga-me, por favor, como posso fazer isso de que te queixas, ó lobo? A água corre de ti para os meus sorvos."
Aquele, desconcertado pela força de verdade, disse: "Seis meses atrás me caluniaste."
O cordeiro respondeu: "Na verdade, há seis meses eu ainda não tinha nascido."
"Por Hércules," disse o Lobo, " então foi o teu pai quem me caluniou."
E assim ele o dilacerou, matando o cordeiro injustamente.
Esta Fábula é aplicável a esses homens que, sob falsos pretextos, oprimem o inocente.
Disse: "Porque turvaste a minha água, enquanto estou bebendo?"
O cordeiro, temeroso, respondeu: "Diga-me, por favor, como posso fazer isso de que te queixas, ó lobo? A água corre de ti para os meus sorvos."
Aquele, desconcertado pela força de verdade, disse: "Seis meses atrás me caluniaste."
O cordeiro respondeu: "Na verdade, há seis meses eu ainda não tinha nascido."
"Por Hércules," disse o Lobo, " então foi o teu pai quem me caluniou."
E assim ele o dilacerou, matando o cordeiro injustamente.
Esta Fábula é aplicável a esses homens que, sob falsos pretextos, oprimem o inocente.
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