Bocas de fontes, generosas bocas,
Trazendo sempre o vosso canto puro
Pelas golfadas das gargantas roucas:
Ó máscaras talhadas no alto muro!
A água, que pelos aquedutos tensos
Vem dos grotões violáceos do Apenino,
A vetustez dos túmulos suspensos
Dilui no vosso jorro cristalino.
Vão aparando as conchas quais marmóreos
Ouvidos, sussurrantes maravilhas
Da simultânea voz que se propala.
Mas eis que aos pétreos mentos incorpóreos
Chegam criaturas e interceptam bilhas:
Então pára de chofre a vossa fala.
Trazendo sempre o vosso canto puro
Pelas golfadas das gargantas roucas:
Ó máscaras talhadas no alto muro!
A água, que pelos aquedutos tensos
Vem dos grotões violáceos do Apenino,
A vetustez dos túmulos suspensos
Dilui no vosso jorro cristalino.
Vão aparando as conchas quais marmóreos
Ouvidos, sussurrantes maravilhas
Da simultânea voz que se propala.
Mas eis que aos pétreos mentos incorpóreos
Chegam criaturas e interceptam bilhas:
Então pára de chofre a vossa fala.
Tradução de José Geraldo Vieira.
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